Projeto ECA nas escolas da FDCL apresenta trabalho em Senhora de Oliveira

Publicado em 15 de outubro de 2013

Senhora de Oliveira recebeu, no dia 9 de setembro, as alunas e pesquisadoras da Faculdade de Direito de Conselheiro Lafaiete (FDCL), Adriana Grossi Dornelas e Jéssica Mayara, e o professor Waidd Francis, para uma palestra sobre o projeto “ECA nas escolas”, destinada aos educadores e alunos da cidade. O tema central das discussões foi a “A historicidade da criança e do adolescente” e a realização da palestra foi a convite da diretora da escola estadual Quinzinho Inácio, professora Milena da Silva Gonçalves.

A palestra é fruto de um estudo desenvolvido na FDCL sobre o papel da criança e do adolescente frente à sociedade desde a antiguidade. O objetivo é mostrar toda a trajetória e as dificuldades enfrentadas por essa parcela tão significativa ao longo dos tempos. “Houve momentos na história em que eles eram considerados como coisas, em outros, como adultos em miniatura. Com a palestra, fica clara a necessidade da existência de uma legislação específica para a proteção das crianças e adolescentes”, relatou a aluna Jéssica Mayara.

Para o coordenador do projeto, professor Waidd Francis, essa palestra reforça o objetivo do “Eca nas escolas”: “O que queremos é que cada vez mais as escolas tenham conhecimento do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), e que esses educadores que participam do projeto sejam propagadores deste conhecimento. O “Eca nas escolas” tem dado bons frutos, já produzimos alguns artigos e até um jogo educativo que será distribuído para as escolas”, contou Waidd.

Já a Adriana Grossi Dornelas afirma que levar o conhecimento do ECA às crianças e aos adolescentes é fundamental: “Temos que conscientizá-los de seus direitos e deveres para que possam, de alguma forma, exigir seu cumprimento. Isso se faz importante, pois a forma como as crianças  são tratadas interferirá na formação dos adultos de amanhã. Além disso, ensinar as regras do Estatuto aos seus principais destinatários é uma experiência peculiar, pois deixamos um pouco de lado as letras frias do Direito e temos contato com a realidade desse universo singular que é a infância”, explicou.

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