Notícias

Lançado há quatro anos, o programa Direito para Todos, da Faculdade de Direito de Conselheiro Lafaiete (FDCL), já publicou 80 textos com vários temas ligados ao direito do cidadão. O objetivo é criar um canal de comunicação efetivo entre a academia jurídica e a população, pois se a FDCL tem muito a contribuir com a sociedade, na verdade, tem muito mais a aprender. O programa se presta a outros propósitos, entre os quais, três se destacam: em primeiro lugar, o aperfeiçoamento dos alunos da FDCL na arte de se fazerem entender através da linguagem escrita; em segundo lugar, uma maior conscientização das pessoas a respeito dos seus direitos; e, em terceiro, manter sempre aberto o contato com os nossos ex-alunos.

Responsável pelo projeto, o professor e mestre em Direito Empresarial Internacional Renato Armanelli Gibson explica que o Direito para Todos ganhou força ao longo dos anos: “O que começou como um projeto transformou-se em um programa permanente, desenvolvido pela FDCL. Trata-se de um espaço que a FDCL abre aos seus alunos, ex-alunos e professores para interagirem com a sociedade a respeito dos seus direitos. Por meio da publicação de pequenos textos, a comunidade acadêmica tem informado, há quatro anos, a população sobre relevantes temas jurídicos, que são do seu interesse. O Programa Direito Para Todos surgiu em 2012, fruto da vontade da FDCL de se inserir efetivamente no dia-dia da população de Lafaiete e região. A adesão da comunidade jurídica ao Programa foi fantástica, pois nesses quatro anos, foram publicados mais de 80 textos. Ou seja, estamos mantendo uma média de 1,5 texto por mês, o que é excelente”, afirma.

Para o professor, outro motivo de comemoração é o retorno positivo dos nossos leitores: “Como em cada texto é publicado, também, o endereço eletrônico do seu autor, os leitores têm enviado vários e-mails com dúvidas e questionamentos a respeito dos assuntos tratados. Isso demonstra que o Programa Direito Para Todos está no caminho certo e que ainda tem muito espaço para crescer. A grande surpresa, ao longo desses anos, foi perceber o grande alcance que o programa tomou, pois percebemos que os e-mails que os autores dos textos recebem vêm de todas as partes do Brasil, e não só da região de Conselheiro Lafaiete. Ou seja, a ideia original de ser um projeto de abrangência local cresceu e, naturalmente, transformou-se em um programa de alcance bem maior”, pontua Renato.

O responsável pelo projeto também reafirma os benefícios dos programas para os acadêmicos: “A ex­periência nos ensina que os alunos que tiveram seus textos publicados demonstraram muito mais interesse não só na arte de escrever, mas também se motivaram mais dentro do próprio curso de Direito. Eles começaram a identificar, dentro do vasto campo jurídico, qual seria a área que mais lhes apetecia e se aprofundaram no seu estudo. E o que é mais importante: os alunos participantes do Programa puderam perceber, na prática, quais são as de­mandas reais das pessoas com as quais convivem no dia a dia”.

Quem pode participarO projeto teve início com a publicação dos textos de alunos, ex-alunos e professores da FDCL, mas ele crescerá ainda mais: “Graças ao sucesso do Programa Direito para Todos, estamos estudando a possibilidade de convidarmos, também, todos os membros da comunidade jurídica de Conselheiro Lafaiete, mesmo que não tenham um vínculo formal com a nossa instituição de ensino. Assim, a nossa ideia é possibilitar que advogados, assessores, servidores do Poder Judiciário, membros do Ministério Público e juízes possam também usar do es­paço criado pelo Programa para se comunicarem com a população a respeito dos seus direitos”, esclarece o professor.

Ainda segundo Renato, textos passam por avaliações antes de serem publicados: “Em respeito aos nossos leitores, o Direito para Todos é bastante criterioso ao selecionar os textos que serão publicados. O autor interessado deve levar em consideração que os textos devem ser curtos e escritos em uma linguagem de fácil entendimento, além de versarem sobre assuntos do interesse geral da população. Queremos nos comunicar com pessoas leigas em Direito, tais como taxistas, médicos, feirantes, empresários, engenheiros, lojistas, empregados domésticos, ou seja, com todo mundo. Dessa forma, o texto tem que ser consistente o suficiente para informar a sociedade dos seus direitos, mas desde que escrito de uma forma que todos possam entendê-lo”, finaliza.

Para participar, envie seu texto para o e-mail gibson.renato@gmail.com. Os textos são publicados no site da FDCL.