Alunos da FDCL levam informação para as ruas de Lafaiete

Publicado em 01 de julho de 2016

Divididos em grupos e orientados por professores, os alunos da Faculdade de Direito de Conselheiro Lafaiete (FDCL) saíram às ruas para levar informação à população. O Dia D foi realizado na região central de Lafaiete no mês de maio. O diretor-geral, professor Hamilton Junqueira, explica que o trabalho faz parte das diversas ações que a faculdade tem desenvolvido para que o conhecimento jurídico ultrapasse os muros da FDCL.

Os temas foram os mais variados, como o do grupo do aluno do 4º período, Daniel Augusto Rabelo. Orientados pelo professor Cirley Henriques, eles falaram sobre os direitos trabalhistas: “Muita gente não sabe dos direitos que o menor aprendiz tem e para qual idade a aprendizagem é considerada: de 14 a 24 anos. Acredito que se os jovens buscarem as informações, terão seus direitos mais assegurados. Em contrapartida, as empresas que dão oportunidade aos menores aprendizes estão contribuindo para que esse programa se fortaleça. O trabalho de conscientização é muito importante, e trazer isso direto para a sociedade é um benefício muito grande”.

Com a orientação do professor Mateus de Moura, o grupo de Franklin Eduardo dos San­tos Lopes de Almeida falou sobre a cultura na cidade: “Nosso tema é o Acesso à Cul­tura em Lafaiete. Queremos alertar as pessoas que é um direito constitucional, que muitas vezes não é aplicado devido a vários ou­tros problemas do país. Queremos saber das pessoas como está a cultura na cidade e o que elas acham que precisa melhorar. Nós fizemos um questionário de cinco perguntas. Com os resultados, pretendemos escrever um artigo e publicá-lo”, pontua.

Quem também elaborou um questionário foram os alunos orientados pelo professor Leonardo Lamounier: “Nosso tema é política, principalmente o impeachment e o governo Temer, que são assuntos em alta. Também vamos falar sobre o principal problema da cidade. Abordamos o tema por meio de questionários com perguntas simples e objetivas”, explicou Izamara Lima de Oliveira.

Ainda sobre política, o grupo de Beatriz Ribeiro, sob a orientação da professora Sônia Baccarini, abordou o tema “Corrupção como elemento limitador do exercício dos direitos fundamentais”: “O assunto está em evidência no país, tento em vista as constantes manchetes de corrupção envolvendo os políticos de toda a nação. Os direitos fundamentais, constitucionalmente garantidos, ficam limitados, por­que demandam muito recursos, e esses recursos são desviados para interesses privados, então a população fica prejudicada”, disse Beatriz Ribeiro.

Já os alunos do 7º período explicaram um pouco mais sobre o Núcleo de Práticas Jurídicas da FDCL: “Fizemos uma pesquisa para conhecer o grau de conhecimento das pessoas sobre o NPJ. Perguntamos se conhecem, se sabem quais os serviços e se sabem que são disponíveis para a comunidade. O tema foi escolhido junto com o nosso professor Renato Gibson. A partir do próximo período já vamos fazer o estágio lá e isso nos ajudará a conhecer o público”, contou Isadora Maria de Matos Almeida.

A prevenção no trânsito também foi discutida: “Fizemos algumas pesquisas e avaliamos que a questão do trânsito tem sido um fator muito importante para as pessoas da cidade e merece maior atenção no sentido de conscientizar as pessoas para um trânsito consciente. Ocorrem muitos acidentes, e muitos vezes por descuido dos motoristas e também dos pedestres. Vimos que há muitas pessoas que acabam de tirar a carteira e fazem coisas erradas. Diante das estatísticas achamos que seria interessante fazer uma conscientização. Fomos orientados pelo professor Waidd Francis”, disse Samantha Khater.

Temas atuais

Os alunos do professor Fabiano Guzzo falaram sobre Tatuagem. De acordo com o aluno Ivalde Antônio de Freitas Neto Júnior, o objetivo é mostrar que a tatuagem não muda o caráter e nem a capacidade profissional de uma pessoa: “A pessoa é o que ela. Independente de ter uma tatuagem ou não, ela tem que ser uma boa pessoa; tem que ter caráter. Hoje, ainda há preconceito, principalmente o profissional. Muitos empregadores deixam de contratar uma pessoa capacitada por ela ter tatuagem. Estamos tentando conscientizar a pessoa disso”.

Já o grupo de Damires Rinarlly Oliveira Pinto, que teve a orientação do professor José Artur discutiu a Violência contra as mulheres: “Fizemos um questionário perguntando as mulheres se elas já sofreram ou conhecem alguém que tenha sofrido violência. Vamos também distribuir uma cartilha informativa sobre os órgãos que podem procurar caso sejam vítimas. Quanto mais incentivamos as pessoas a não ficarem omissas, a denunciar, a violência vai diminuir”.

O bulliyng também foi discutido: “Nós escolhemos o tema diante dos muitos casos que acontecem em escolas e resolvemos abordá-lo para mostrar a importância em combatê-lo. É necessário conscientizar a população”, contou Isabella Mariany Cruz Madeira, que foi orientada pelo professor José César.

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