FDCL discute Igualdade Racial em Workshop

Publicado em 22 de maio de 2013

Gilsa Santos: “Nós do movimento negro celebramos tudo, a nossa alegria, a nossa luta e a nossa dor. O negro tem essa característica, ainda na dor ele sorri. Esse momento de manifestação cultural ele é despertar, ele chama atenção do negro, do branco, e da diversidade que está no local, para esta temática, que tem que ser de todos”

Durante três dias, os alunos da Faculdade de Direito de Conselheiro Lafaiete (FDCL) estiveram envolvidos com a realização do Workshop. Neste semestre, o tema central do evento foi “Igualdade Racial”. A abertura foi na segunda-feira, dia 13, e foi abrilhantada por uma apresentação cultural de canto e dança ligada ao tema, promovido pela historiadora, Gilsa Santos.

Os alunos do turno da manhã assistiram a palestra   “A Inclusão da História Africana na Educação Fundamental”, ministrada pela secretária de Cultura de Lafaiete, Mauricéia Ferreira Maia. Já os alunos da noite, acompanharam explicações do pedagogo Adilson Pereira dos Santos sobre “Cotas para estudantes nas Universidades Públicas”. Nos outros dois dias de evento, terça-feira, dia 14, e quarta-feira, dia 15, foram realizados diversos minicursos, promovidos por professores, alunos, ex-alunos da FDCL e convidados.

Adilson Pereira: “Minha palestra foi sobre as Ações Afirmativas, enquanto mecanismos de superação da desigualdade racial. O tema do workshop é da mais alta importância, porque as instituições de ensino superior não podem dar as costas para a realidade a qual está o ensino. A FDCL está de Parabéns”

Para o diretor-geral, professor Hamilton Junqueira, o Workshop foi um sucesso: “A FDCL, por meio do Núcleo de Extensão e Pesquisa (NEP), vem se sobressaindo de maneira importante no mundo acadêmico. Vem apresentando atividades de relevo para os alunos e para sociedade de um modo geral. A exemplo disso podemos citar o Workshop que contou com uma grande participação dos alunos, diante de tão grandiosa apresentação e organização. É preciso destacar também o sucesso que foram as duas palestras ministradas pela secretária de cultura, Maricéia, e pelo professor Adilson”.

Mauricéia Ferreira Maia: “Falei sobre a lei 10.639, que fala da inclusão da matéria História da África no currículo de ensino. A importância deste tema está no senso crítico. Durante muito tempo, a igualdade racial foi tida como mito e quando ela entra no espaço acadêmico do direito ela ganha estrutura de lei”.

O coordenador do NEP, professor Waidd Francis Oliveira, destacou a importância do tema: “O Núcleo conta hoje com vários projetos de pesquisa, desenvolvido por alunos bolsistas em parceira com professores da FDCL. Um destes projetos é o de ‘Igualdade étnico-racial’. Desta forma, em reconhecimento a esse trabalho, nós discutimos o assunto de forma mais aprofundada em nosso Workshop. A Faculdade trouxe até o babalorixá Maurício de Freitas, para dar o minicurso sobre candomblé e religiões africanas”, contou.

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