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FDCL e Lesma divulgam os textos vencedores do Concurso Literário

Publicado em 26 de setembro de 2012

Tags: Caminhos de Conselheiro Lafayette

A disputa foi acirrada e a diferença entre os concorrentes chegou a ser de apenas 0,2 pontos. Assim os jurados do concurso literário “Lafayette Rodrigues Pereira Patrono do Município – um homem de muitos talentos” descreveram o resultado dos trabalhos vencedores, que foram escolhidos na quarta-feira, dia 20. Esse projeto faz parte de uma parceira da Faculdade de Direito de Conselheiro Lafaiete (FDCL), por meio Núcleo de Extensão e Pesquisa (NEP), e a Liga Ecológica Santa Matilde (Lesma). E conta com o apoio da Secretaria Municipal de Educação (Semed) e Secretaria Municipal de Cultura, Lions Clube Lafaiete Centro e Posto Pop.

Na modalidade Poesia, Thais Gonçalves Vieira, do 4º ano da escola municipal Doriol Beato, teve 15 pontos e ficou em primeiro lugar. Seguida por Ana Thereza de Faria Ribeiro, com 14,5 pontos, também aluna do Doriol. O terceiro lugar ficou com Deivid Gabriel da Cunha Siqueira, do 4º ano da escola Júlia Miranda Nogueira, que recebeu 14 pontos. Já na categoria Redação em Prosa, a escola Napoleão Reis ficou com o primeiro e segundo lugares, sendo Carolina Cristina Mendes da Silva, do 9º ano, com 13 pontos e Thiago Sales Fernandes, do 7º ano, com 11,5. Representando a escola Professor Luiz Carlos Gomes Beato, Vinícius Emediato Panzera, do 9º ano, recebeu nota 11,3 e ficou em terceiro lugar.

Os primeiros lugares de cada modalidade receberão como prêmio um notebook e os segundos e terceiro, prêmios diversos.

Poesia

1º lugar
Era uma vez uma cidade
Toda linda e charmosa
Que ao ganhar um novo nome
Se tornaria maravilhosa.

Pequena e cheia de alegria
Com seu nome diferente
Encanta muita gente.

Mente brilhante e personalidade forte.
Lafayette Rodrigues mudou sua sorte
Ganhou seu nome essa cidade
Que fará 222 anos de idade.

Um patrono, se tornou Queluz
Para Conselheiro Lafaiete virou
Esse homem confiante
A nossa história mudou.

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2º lugar: Cidadão Lafayette

Cidadão nascido em Queluz,
Tornou-se uma ilustre personalidade.
Elevando assim com grande orgulho
O nome da nossa querida cidade.

Era dedicado filho de barão,
Cresceu e se tornou bacharel.
Sempre engajado na política,
Não ficou perdido ao léu.

Mostrou competência no jornalismo
Tornou-se até escritor.
Foi um dos ministros de D. Pedro II
E também eficiente promotor.

Dessa cidade virou filho com orgulho.
Trasformou-se em patrono, merecia homenagem.
Viva os inúmeros feitos e grandes talentos
De um homem que brilhou na sua passagem

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3º lugar: O ilustre Lafayette

Nasceu em Lafaiete.
Esse Ilustre conselheiro
Era filho de um Barão
Um político brasileiro.

Viveu com intensidade
Representando nossa cidade.

Lafaiete Rodrigues Pereira
Para São Paulo partiu,
Com toda sua energia homem
Assim Lafaiete não viu.

Chegou à tal cidade só com sua sabedoria
Deixou para trás a saudade
E em seus sonhos investiu
Foi conselheiro do rei,
Cargo de altíssimo escalão
Vivia na grande corte,
Dono da situação.
A todos surpreendia
Pela sua sapiência
O grande político nasceu
Para ser grande excelência.

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Redação em Prosa

1º lugar: Ilustre filho da terra

Muitos nomes marcaram a história do Brasil, mas poucos conseguiram destaque em diversos assuntos.
Um desses grandes nomes foi o de Lafayette Rodrigues Pereira que em toda a sua vida trabalhou em diferentes ocupações e em todas fez a diferença.
Mineiro, natural de Queluz, cidade que futuramente receberia o seu nome, Lafayette nasceu no dia 28 de março de 1834, na Fazenda dos Macacos.
Mesmo sendo de uma família que se destacou no Império, não deixou de trabalhar s sempre foi determinado em seus objetivos.
Assim que terminou o secundário, viajou para São Paulo onde cursou a faculdade de Direito e, quatro anos depois já estavam em Ouro Preto, exercendo a profissão de Promotor Público.
Anos depois, trabalhou como advogado no Rio de Janeiro, mas Lafayette se dedicou também ao jornalismo e assim, com muito empenho, publicou a primeira edição do jornal “A República”, no qual era redator.
Como se não bastassem as carreiras de advogado e jornalista, ele também entrou para o mundo da política conquistando bons resultados, sendo, inclusive, Presidente do Ceará e do Maranhão.
Quando completou 44 anos de vida, Lafayette tornou-se Ministro da Justiça onde criou reboliços por ter simpatias republicanas. No ano seguinte, o eleitorado mineiro o elegeu para o Senador de D. Pedro II.
Lafayette subia rápido na política por conta excelentes trabalhos e cinco anos depois ele recebeu a denominação de Conselheiro que mais tarde seria o nome de nossa cidade, passando então a ser Presidente do Conselheiro e Ministro da fazenda.
Com um bom desempenho e pelo reconhecimento de suas obras de Direito, foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras.
Hoje, toda a trajetória dessa vida marcada de glórias e grandes conquistas, permanecem vivas na memória dos habitantes de Conselheiro Lafaiete, cidade que recebeu o nome deste ilustre filho da terra.

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2º lugar: Lafayette Rodrigues Pereira – Passado de Glórias e Conquistas

Lafayette Rodrigues Pereira foi um homem muito importante para nossa história e nossa terra. Ele simbolizava o orgulho a as virtudes intelectuais de nossa gente.
Ao longo de sua vida, nutriu o gosto pelas letras clássicas, que era uma de suas vontades, mas se dotou também de conhecimentos em outras áreas.
Graduou-se em Direito e ocupou o cargo de Promotor Público, em Ouro Preto. Nesse tempo, ele já começava a demonstrar a sua vocação nas atividades políticas num plano superior. Para isso, Lafayette contou com o trabalho e o apoio de Teixeira de Freitas e isso foi essencial para que se consagrasse como um notável jurista.
Teixeira de Freitas encontrou no jovem mineiro a inteligência e a disposição para levar seu trabalho adiante.
Depois de um certo tempo, Lafayette deixando a sociedade com Teixeira de Freitas assume a presidência da Província do Ceará, onde ficou durante um ano. Em sua experiência no Maranhão, porém, não foi bem sucedido. Tendo perdido a campanha política, voltou a exercer a advocacia.
Mas Lafayette Rodrigues Pereira era um homem de muitos talentos, e em cada profissão, deixava um marco para a história de Queluz. Ressaltando também a importância nesta história, a Estrada Real, que passa dentro da cidade.
O nome de nossa Conselheiro é em homenagem ao ilustre Lafayette Rodrigues Pereira por sua dedicação e em mostrar que uma cidade deve ser o berço de lembranças para as gerações futuras.
Lafayette Rodrigues Pereira, homem talentoso, que deixou na memória de seu povo todo o passado de glórias e conquistas. Hoje Conselheiro Lafaiete, cidade marcada pela história da Estrada Real, guarda também toda a trajetória de Lafayette Rodrigues Pereira

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3º lugar: Lafayette Rodrigues Pereira: exemplo de um grande brasileiro

Lafayette Rodrigues Pereira é realmente um homem de muitos talentos. Exerceu várias profissões e por isso, pode ser lembrado como um grande homem. Nascido na cidade de Queluz, em Minas Gerais, hoje conhecida como Conselheiro Lafaiete, em 28 de março de 1834, era filho de Barão de Pouso Alegre, Antônio Rodrigues Pereira e da Baronesa Clara Lima Rodrigues. Em sua vida escolar, completou os estudos primários e secundários e então se formou na Faculdade de Direito em São Paulo em 1853. Lafayette foi reconhecido por ser o melhor estudante da turma e ao término de seus estudos, em 1857, aos seus vinte e três anos, morou na cidade de Ouro Preto, onde era Promotor Público.

Durante seu período de advocacia e política trabalhava também com jornalismo. Trabalhou como relator em vários jornais, como o jornal “Le Brésil”, “A opinião Liberal”, “Diário do Povo” e “A República”. Lafayette também exerceu cargos na política. Foi presidente das Províncias do Ceará (1864 – 1865). No ano de 1878, foi ministro da Justiça. Já no ano de 1897, foi escolhido por Dom Pedro II, Conselheiro Real. Esse acontecimento ficou marcado para todos os Lafaietenses até hoje e nunca será esquecido. Em junho de 1884, Lafayette foi substituído e a partir de então trabalhou em outros setores como Senador, Conselheiro de Estado, Diplomata e Escritor. Por razão de escrever livros de Direito, foi eleito, em 1908, para ocupar a 23º cadeira da Academia de Letras, a qual antes foi ocupada por Machado de Assis.

Morreu em 29 de janeiro de 1917, e então suas cinzas foram levadas e guardadas na Matriz de Nossa Senhora da Conceição, em Conselheiro Lafaiete, antiga Queluz de Minas. Seus atos, suas conquistas e vitórias, nos mostram um grande exemplo de que podemos ser grandes pessoas. Recheado de talentos e amor pelo que fazia e por tudo o que ele viveu. Isso só foi possível graças aos seus estudos. Em sua homenagem, a antiga cidade, onde nasceu, com o nome de Queluz de Minas, modificou seu nome para Conselheiro Lafaiete. Devemos ter orgulho pelo seu trabalho e também por honrar o povo Lafaietense. Em minha opinião, eu o considero um grande brasileiro, também acho que devemos nos espelhar nesse grande homem que ele foi e sempre será.