O Funk no País – Natalia Polyanna

Publicado em 09 de outubro de 2017

O Brasil, por ser um dos países mais diversificados do mundo, contém inúmeras culturas e subculturas, dependendo da região. Nesse contexto, estão inseridos os mais diversos estilos de vida; seja no comportamento de um
determinado grupo social, em suas religiões, ou até mesmo no estilo musical ouvido por eles.

Mesmo com toda a exuberância de diferentes tradições, prevalece ainda, no país, uma grande discriminação por parte da maioria da população, em detrimento dos menores grupos. E o fato que vem chamando a atenção, e
pode ser inserido no relato, é uma proposta que chegou ao Senado, que quer enquadrar o Funk como “crime de saúde pública à criança, aos adolescentes e à família”.

Levando em conta o que foi mencionado, pode-se observar a discriminação generalizada, por parte dos cidadãos, a um estilo de musica mais comum entre os cariocas, que possuem o hábito de promover bailes em suas comunidades,
com esse estilo. A proposta associa esse estilo de vida a crimes como: estupro, exploração sexual e consumo de drogas ilícitas.

Por ser direito de qualquer cidadão brasileiro o exercício à cidadania, tanto para criar ou modificar leis, deve-se levar em conta qualquer proposta que chegue para a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa.
Entretanto, tem de ser analisado se não há equívocos nas petições, tentar encontrar uma solução viável e que melhor se adéque às situações. No caso mencionado, não há motivos plausíveis para esse estilo de vida ser
enquadrado como crime.

Há, sim, uma necessidade de fiscalização por parte do Poder Público nos bailes, mas, não, a proibição do estilo de música ouvido neles.

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