Publicado em 16 de abril de 2023
Tags: Direito no Alvo, ExtensãoFDCL, PesquisaFDCL
O IMPACTO DA ABSTENÇÃO ELEITORAL E A IMPORTÂNCIA DO EXERCÍCIO DO DIREITO AO VOTO
Ana Luisa Marinho Rodrigues – Aluna da Faculdade de Direito de Conselheiro Lafaiete – FDCL.
A abstenção de votos no Brasil, recorre daqueles que por não quererem se comprometer na escolha de um representante ou por indecisão, renunciam ao seu direito constitucional ao voto e assim, permitem que outras pessoas decidam por si, quem será o representante que governará seu país, estado ou cidade, pelos próximos quatro anos.
De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nas eleições do ano de 2022, 32.770.928 milhões de pessoas o que representa 20,95% de eleitores aptos, renunciaram ao direito ao voto no primeiro turno. Já no segundo turno, o número de abstenções caiu para 32.200.558 milhões, cerca de 20,56%. Tivemos um aumento de apenas 570.370 eleitores comparecendo as urnas. Este é um número bastante expressivo, já que no Brasil, possuímos um eleitorado de 156.454.011 de pessoas.
O voto é um direito inalienável e intransmissível e deve ser exercido, pois é um dever e responsabilidade de cada cidadão com a sua sociedade, na escolha de um novo mandatário que represente e defenda os direitos do coletivo de maneira democrática a priorizar o bem-estar da sua população.
Quando abrimos mão deste direito, estamos consentindo com qualquer que seja a escolha da maioria e, assim, nos sentimos restritos a cobrar e fiscalizar o governante eleito. Além do mais, quando não concordamos com suas decisões, temos a consciência de que contribuímos para essa imposição de poder daquele que nos governa, mas não nos representa.
É de suma importância que o Governo Federal, juntamente com Tribunal Superior Eleitoral (TSE), invista mais nas campanhas e publicidades sobre a conscientização das pessoas da importância de votarem para que, dessa maneira, exerçamos a democracia e que mais pessoas busquem se informar sobre o assunto. Assim, seremos melhor representados, o que interfere nos interesses pessoais e coletivos da população. Devemos, também, respeitar os resultados das eleições e confiar nas urnas eletrônicas, que se mostraram eficazes e rápidas para apuração.